sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

KILT.

Quem disse que homem não pode usar saia?
Se voltar a atenção para a história da humanidade verá que essa peça sempre esteve presente no vestuário masculino. Aliás, os moralistas religiosos, cristãos mais precisamente, devem ignorar que Jesus usava um vestido. Ok, o nome é túnica, assim como o kilt.
Explico, kilt não é saia? É sim.
Pois bem, túnica também é vestido.
E, os gladiadores em Roma, os samurais do Japão e os descobridores portugueses usavam saias. Assim como o príncipe Caspian de As Crônicas de Nárnia, ops, esse já é ficção.
Mas, tudo bem, ele foi inspirado nos registros que temos da história da humanidade.
Foi no século XV que um tipo de calça começou a ser fabricada para homens, mas apenas na Era Vitoriana os homens pararam de usar saia. Quer dizer, nem todos eles.
Ainda hoje a túnica é usada em Marrocos, por exemplo, e aqui no Brasil pelos religiosos. Esses chamam de hábito.
O hábito religioso era uma peça única de roupa e não se usava nada por baixo. Hoje os religiosos que usam essa vestimenta podem manter essa tradição apenas dentro de seus conventos ou mosteiros, pois na rua ou em qualquer outro espaço público o hábito sempre vai por cima de outra roupa, apenas como um símbolo de consagração e castidade.
Quanto o kilt, a saia masculina, ele é usado na Escócia em grande escala, e fora dela por simpatizantes da peça. E ainda nos dias de hoje, quando o usuário faz parte de uma organização militar, ou está participando de uma solenidade, ou ainda de evento com pompas, a cueca não faz parte do conjunto. Sim, segundo a tradição escocesa, não se usa nada por baixo do saiote.
E o kilt rompeu as barreiras culturais e os limites geográficos. Hoje essa vestimenta é usada por homens de vários países e em várias ocasiões.






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